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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Revogar fazendo da musica um estopim

Johny Cake apresenta:

Revogar fazendo da musica um estopim 

Formada em 2010 pelo guitarrista Wagner Santos, na cidade de Esteio, Rio Grande do Sul. A Revogar tem em sua discografia, um disco de inéditas, intitulado “Vale dos Suicidas”  lançado em 2010, um EP “Behind The Throne Of God” de 2012 e um DVD da tour “Out of Control” de 2013. A banda trás em sua sonoridade elementos do Black e do Death Metal, produzindo assim o famigerado Black Death Metal.


Conversamos com o Wagner Santos, sobre a sonoridade, os temas abordados nas letras e os planos para o futuro da Revogar.


Artur: Como surgiu a Revogar e como se concretizou essa proposta sonora mesclando elementos do Black e do Death Metal?

Wagner: Tive a ideia de gravar uma musica que fala sobre o RS que se chama Berço da Revolução, para saber como ficaria a sonoridade em português, com introdução em violão e depois baixando o clima com uma intensidade de Death Metal. O tema da letra é bem nítido e fácil de entender e gala sobre a conspiração da guerra dos farrapos o que torna a linha dos vocais mais ásperas e sem frescura assim como são as bandas de Black Metal. Diante disso mostrei para algumas pessoas e tive um retorno muito positivo do conteúdo. O que fez com que desse continuidade ao trabalho, que a princípio será apenas um projeto paralelo ao Sky in Flames.

A temática anti religião é muito forte dentro da proposta da banda, quais as crenças da banda fale um pouco dessa proposta, o que é a Revogar?

Jamais falamos ou discutimos as crenças entre os integrantes da banda pois cada um acredita naquilo que acha melhor. Eu não acredito em entidades ou divindades mas costumo falar sobre isso como uma infecção necessária aos nossos irmãos mais fracos. Faço da musica o estopim para mostrar a hipocrisia das religiões pacíficas. Como leio muito livros se torna mais fácil criticar estes aspectos até mesmo por que tem que se conhecer muito bem os assuntos abordados em letras de bandas como o Revogar.

 Em 2010 lançaram o primeiro registro “Vale dos Suicidas”, por que optaram por letras em português, sendo que em 2012 no EP “Behind The Throne of God” as letras são em inglês?


Letras em português, é um desafio muito grande para quem esta acostumado a consumir o material dos gringos. Agora abordar este tipo de assunto sem tornar as letras fatídicas e infantis é um desafio. Mesmo por que em inglês tudo se torna mais melodioso e dessa forma decidi criar este álbum neste formato, uma pelo desafio e outra que por que com 8 musicas se tornaria um álbum único no cenários no gênero Death Black Metal. Hoje recebo perguntas de bandas e seguidores do Brasil e de Portugal que aguardam ansiosamente por outro trabalho na mesma linha.
E o Ep ser gravado em inglês, foi uma proposta sugerida pela formação da banda naquela época, o que nos deixou por 3 meses tocando nas rádios da Inglaterra no top 5 em primeiro lugar e em segundo lugar no top 10 em todo reino unido por 6 meses. Isso aumentou muita a audiência da banda e a procura por material. Diante disso passamos a ter mais de 15.000 seguidores no grupo do Facebook.

Em 2013 vocês fizeram uma baita tour saindo de São Leopoldo-RS, e tocando pelo Paraná, Santa Catarina e São Paulo, como foi colocar o pé na estrada, ter a oportunidade de tocar em lugares novos?

Ja havíamos feito tudo isso mas de forma intercalada, e no DVD fizemos isso em 5 dias ao lado da banda polonesa Besatt e da banda paulista Justabeli. Abriram-se novos contatos fora do estado aumentando a procura por material da banda o que nos torna vivos no cenário underground.

Aproveitando a tour vocês lançaram um DVD “Out of Control”, como surgiu a ideia de produzir esse material, o DVD vai ser lançado em formato físico?

Esta ideia surgiu de um grande amigo e produtor de vídeo chamado Guilherme Barcelos que é o responsável pela produtora Karma.mov. Fazer um documentário mostrando a realidade da estrada e não focar nos shows em si. São 47min de DVD mostrando a rotina da estrada, entrada e saída de hotéis, chegada para o locais dos shows, e o que na poderia faltar as falhas de produção e logística destes 5 dias na estrada.

Vocês tiveram a oportunidade de passar por outros estados, e ver pelo menos em parte como é a cena de cada lugar, levando em conta essa experiência da tour como você vê o atual momento do underground brasileiro?

Esta turnê foi feita durante as datas de carnaval de 2013 e no show de São Leopoldo não haviam 10 pagantes. O que de certa forma abalou todos que estavam envolvidos na turnê, já em SC o numero pulou para quase 100 pagantes. No Paraná haviam mais de 100 pagantes, não podemos usar isso como uma diferença de forças entre estados. Lembro que no RS o ingresso custava 50 reais o primeiro lote e no Paraná partia de 60 reais, a diferença não é muito grande de valores. Mesmo assim achamos muito pesado os custos para uma pessoa que vai prestigiar o seu show, comprar material e consumir alguma coisa do local do show. Mas isso não foi determinado por nós então não havia o que ser feito.
Quanto a cena atual acredito que melhorou muito de 2013 para 2014, e com certeza em 2015 vai melhorar mais ainda. Pois os produtores de muitos estados passaram a consumir mais material de bandas da cena underground, tornando o nosso cenário mais ativo.

E quando sai o novo disco da Revogar, já tem algo encaminhado, quais os planos da banda para 2015?

Recentemente gravamos um clipe pela produtora Chama independente, em parceria com a agência Heavy and Hell Press ambas da cidade de Canoas/RS. Temos o intuito de continuar divulgando o DVD até que o clipe esteja editado e finalizado, mau vemos a hora de apresentar a nova formação e a nova sonoridade do Revogar.

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