Johny Cake and Hellway Train

Área Johny Cake apresenta...

Hellway Train é uma banda de Hard/Heavy formada em 2012 em Belo Horizonte-MG. 

A banda lançou em julho seu primeiro registro, um EP intitulado “Breaking the Cage”.

Conversamos com a banda que nos conta um pouco da sua trajetória e do EP recém lançado!

1 - Como surgiu a HellwayTrain, com que intuito se formou a banda,a ideia é essa mesmo resgatar um pouco da sonoridade oitentista?

Na verdade a Hellway Train surgiu de um outro projeto fundado pelo nosso guitarrista Vinicius Thram, ele montou uma banda para tocar clássicos do Hard Rock e rodar a cena local fazendo esse tipo de musica. Esse projeto foi amadurecendo e houve a necessidade da banda também evoluir, ate que achamos a ultima peça do quebra cabeça e batizamos a nova banda como HELLWAY TRAIN,nome  agressivo e autentico, como a formação exigia. A intenção da Hellway Train nunca foi de fato resgatar o SOM dos anos oitenta, muito pelo contrario, queríamos tocar as nossas musicas e nossas raízes estão bem evidentes nessas composições, porém o trabalho soa bastante original e moderno. Não pretendemos carregar um rotulo. 

2 - Como tem sido a rotina da banda, já estão compondo para um full album ? E como ocorre esse processo dentro da Hellway Train?

Sim, para 2015 teremos uma surpresa ainda maior totalmente inédita, um Full Album com muito peso e um sabor diferente deste EP lançado. O processo de composição na banda funciona de forma natural, um de nós apresenta um Riff, uma Letra, uma melodia, ou as vezes ate uma musica quase pronta, a gente escuta e trabalha em cima daquilo ate chegar numa composição concluída. O processo é bastante divertido e todos participam.

3 - Falando em hard rock oitentista, quais as principais influencias da banda em termos de sonoridade.

- Nossas influencias concentram-se nas principais bandas dos anos 80 em sua maioria, bandas do gênero Hard Rock e Heavy Metal.

Quanto às influencias de cada um:

•ArlenTheRock tem muitas influencias “baterísticas” de Robert Sweet (Stryper), Glen Sobel (Impellitteri), Dani Loble (Helloween) e tantos outros bateristas de gêneros diversos.

•Leon Aislan se inspira como guitarrista nas bases firmes de Rudolf Schenker  (Scorpions), na criativa composição de solos e riffs de Michael Sweet (Stryper), no sentimento colocado nos solos do Slash (Guns) e na performance agressiva de palco de Yngwie Malmsteen.

•Jim Shad o baixista, tem como maiores influências Steve Harris (iron maiden), Nikki Sixx (motley crue), Gene Simmons (kiss) Duff Mckagan (guns n ́ roses) e Billy Shehan (mr. big)

•ViniciusThram tem como principais referênciais na guitarra: Matthias Jabs (Scorpions), Jimi Hendrix, Johnny Winter, George Lynch (Dokken) e Michael Schenker (Scorpions/UFO).

•Marc Hellway é obcecado pelo Judas Priest. Além disso, curte bandas como Def Leppard,Voivod, Dokken, Destruction, Kreator, Ratt, Plasmatics, Saxon, Celtic Frost e boa parte da safra oitentista de bandas brasileiras. Em relação à parte cênica da coisa, destaca Steven Tyler, David Bowie, Wendy O. Williams... São influências  variadas.

4 - Como tem sido a receptividade de “Breaking the Cage”?

Nos estamos muito felizes com esse lançamento, de fato acreditamos muito nesse trabalho, sabemos o potencial que tem, mas a receptividade foi ainda além do esperado, o publico esta curtindo muito e temos visto isso se refletindo em varias redes sociais, de fato estamos contentes com a receptividade.

5 - E a aceitação do publico tem sido boa, já que o Brasil não é um grande expoente em termos de hard rock?

Nosso trabalho não tem uma proporção muito ampla em termos de publico porque nossos métodos de divulgação são um pouco limitados, ainda não temos uma equipe de assessoria de imprensa o que dificulta muito a expansão deste trabalho, nacionalmente e ate internacionalmente. Não é fácil ser independente e ainda ter que fazer todas as tarefas dentro de uma banda. Parece fácil postar conteúdo em paginas e grupos sobre um EP, mas quando você tem varias ocupações durante o dia, fora a banda, isso se torna uma tarefa difícil, porem não vamos abrir mão por mais que tenhamos que virar noites, queremos mostrar para as pessoas que nós existimos e estamos aqui  para quebrar tudo. O nosso publico tem crescido mais a cada dia, mas somos ambiciosos, queremos o mundo, e acreditamos na nossa musica, pois quem trabalha com amor e fé no que faz, certamente alcança lugares onde preguiçosos e desistentes Jamais pisarão.

6 - Como você vê a cena heavy metal brasileira hoje?

De uns anos pra cá a cena do Metal no Brasil tem crescido sim, apesar de isso não constar e nem receber nenhum destaque na grande mídia tradicional. Mas temos bandas brasileiras fazendo muito sucesso lá fora, como é o caso do Hibria no Japão, e as bandas de metal extremo, o que já é tradicional, como Krisiun e Torture Squad por exemplo, que vem mostrando que existe coisa boa e NOVA, e não apenas xerox de coisa boa e velha. 
Quanto ao underground, temos visto uma efervescência muito grande dos mais variados estilos, desde o metal mais extremo até o Hard Rock e o Heavy Metal tradicional. Poderíamos citar dezenas de bandas novas que estão surgindo por aqui e que sem dúvidas têm muito conteúdo a acrescentar à nossa cena. O que prejudica é a falta de incentivo mesmo ... as casas de shows não pagam as bandas, as produtoras não incentivam a cena local, a mídia não está pouco se fodendo e a imprensa especializada tem poucos canais pra ajudar na divulgação.

7 - Quais os planos da Hellway Train para 2014?

Fechar uma agenda para a turnê do Breaking the Cage, colher os frutos deste trabalho e continuar compondo, porque vivemos para fazer musica, diferente de muitos que se acomodam em apenas copiar o que já vem sendo feito a anos.

8 - Deixo aqui um espaço para as considerações finais da banda

Para os fãs, queremos deixar um recado... Busquem conteúdo inteligente, valorizem as bandas novas e os artistas em geral, pois apreciar a arte é apreciar a vida com profundidade, e essa é a nossa forma de expressão. Vida longa a arte, vida longa ao rock’ n roll ! Nos vemos nos próximos shows.

Matéria feita por Artur Azeredo. Entrevista completa no blog da Leda Rocker
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